Você trabalha de casa? Está se sentindo sozinho nessa pandemia? Já pensou em adotar um pet?

Acredite, se ainda não tem um pet, saiba que essa vem sendo a solução que muita gente encontrou para espantar a solidão e, adivinhe, ela está dando certo!

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população de animais de estimação no Brasil cresceu, e já são mais de 139 milhões de pets no Brasil. 

O fato é que, com a quarentena, muitas pessoas decidiram adotar animais de estimação, o que, para quem não sabe, ajudou muita gente a se sentir menos sozinha e, principalmente, sair da depressão. 

Só em 2020, por exemplo, durante a pandemia, o número de cães e gatos nos lares aumentou 2% e 3,8%, respectivamente, assim como, as pessoas passaram a priorizar mais o espaço dentro de casa, também estão mais atentas às necessidades dos animais. 

É importante ressaltar que não só consequências psicológicas, mas o isolamento também pode causar ansiedade e sobrepeso não apenas nos humanos, mas também nos pets, já que a própria falta de espaço dificulta a prática dos passeios com os donos.

Por que ter um Pet pode ajudar

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Diminui a solidão

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Sydney, na Austrália, ter um animal de estimação em casa, tanto um cão como um gato, ajuda a reduzir a sensação de solidão de seu dono, independentemente da idade. 

É preciso ter em mente que, muitas vezes, os donos se relacionam com seus cães como se fossem pessoas e, depois de um certo tempo de convivência, acabam aprendendo a se entender. Dessa forma, um animal de estimação sabe quando seu dono está triste ou quando precisa de atenção. 

E a simples sensação de não estar sozinho, saber que tem alguém ansioso com a sua chegada em casa, já faz muito bem aos donos.

Facilita a interação social 

Ainda de acordo com essa pesquisa, pessoas responsáveis por um pet ( nesse caso, cão) acabam fazendo mais amizades com vizinhos, e isso porque, geralmente, precisam levar o animalzinho para passear pelas ruas do bairro.

Até mesmo virtualmente, em comunidades e sites de animais, geralmente, as pessoas acabam se relacionando, compartilhando histórias, dicas…

Ou seja, os animais são facilitadores, eles aumentam a interação social entre humanos, como vizinhos, reduzindo a solidão.

É preciso, portanto, considerar os animais como aliados da saúde mental, já que ajudam a diminuir a solidão, facilitando a interação com outras pessoas.

Ajuda a combater a depressão

E mais, alguns estudos relacionaram a adoção de animais de estimação à redução de sintomas característicos da depressão.

Isso faz todo o sentido, afinal, os animais são compreensíveis, solidários e muito fiéis aos donos, estabelecendo a relação de confiança e afeto entre eles. 

E não é só isso, o simples contato com animais aumenta a produção de endorfina, que ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto e alegria.

Ajuda a aliviar o estresse

Muitos animais são inteligentes, sem falar que conseguem perceber algumas mudanças, principalmente, na rotina, e agora causada pelo isolamento social. 

A verdade é que o isolamento social vem causando angústia e incerteza nas pessoas, quanto ao futuro e a simples presença de pets na rotina diária pode ajudar, e muito, a aliviar todo esse estresse.

Diminui as chances de desenvolver problemas cardíacos

E mais, segundo estudos publicados no American Journal of Cardiology, pessoas que convivem com animais de estimação apresentam menor índice de estresse e maior controle na pressão arterial, reduzindo significativamente as chances de desenvolver problemas cardíacos. 

Não só a relação com animais colabora com a saúde mental e física, como ajuda a valorizar os cuidados com a saúde, de uma forma geral.

 

Como podemos ver, são inúmeros os benefícios em ter um animalzinho de estimação em casa, desde relacionados a nossa saúde física, como psicológica. 

Porém, vale lembrar que ter um animal requer uma série de responsabilidades, as quais devem ser consideradas antes de levar um amiguinho para casa, desde cuidados básicos, como alimentação, higiene e saúde, até dedicar atenção e o carinho que merecem.

Qual raça escolher

Se você mora em casa e tem mais espaço, pode escolher raças grandes, como o pastor alemão que é um cão muito fiel ao dono, um rotweiller que é um excelente cão de guarda, bastante territorialista, mas muito dócil.

Caso você viva em apartamentos, deve considerar raças menores, como o whippet que é muito calmo e agarrado ao dono mas precisa de exercícios, o beagle, que tem muita energia e é uma raça bastante inteligente ou mesmo um pug, poodle ou zwergspitz maltês.

 

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Escrito por

Analice gomes

Analice Gomes é Jornalista e Redatora e atua aqui em nosso site buscando informações para auxiliar nossos leitores em tudo sobre imóveis, decoração e tudo mais para o lar.